Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 70
Filtrar
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(8): e00138122, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513903

RESUMO

Este artigo avaliou a associação das condições de nascimento com o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) em adultos utilizando dados de duas coorte de nascimento da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Em 1982 e 1993, todos os nascimentos ocorridos na cidade foram identificados e prospectivamente acompanhados. Nos acompanhamentos aos 30 e 22 anos das coortes 1982 (n = 3.574) e 1993 (n = 3.780), respectivamente, os participantes foram examinados e psicólogos treinados aplicaram a Mini-International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). Aqueles indivíduos que preencheram os critérios diagnósticos do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) foram definidos como positivos para TDAH. A regressão de Poisson com ajuste robusto da variância foi usada para estimar a razão de prevalência (RP) ajustadas para sexo, cor da pele materna, renda familiar, idade materna, escolaridade materna durante a gestação, estado civil materno, paridade e tabagismo materno durante a gestação. A prevalência do TDAH adulto foi de 4,4% e 4,5% nas coortes de 1982 e 1993, respectivamente. A prevalência de TDAH foi maior naqueles que nasceram com menor peso, mas não foi observada tendencia linear. Além disso, aqueles que nasceram com peso entre 3.000 e 3.499 gramas (g) (RP = 1,40, IC95%: 1,05-1,86) apresentaram maior risco para o transtorno. Para a idade gestacional, observamos uma relação inversamente proporcional acerca da presença de TDAH, os pré-termos apresentaram risco 33% maior (IC95%: 0,90-1,96) de ser considerado com TDAH do que os nascidos com 39 ou mais semanas, mas como o intervalo de confiança incluiu a nulidade, essa associação pode ter ocorrido ao acaso. Tais resultados indicam que o peso ao nascer e a idade gestacional podem estar associados ao TDAH adulto.


This study evaluates the association of birth conditions with attention deficit/hyperactivity disorders (ADHD) in adults using data from two birth cohorts in the city of Pelotas Rio Grande do Sul State, Brazil. In 1982 and 1993 all births in the city were identified and have been prospectively monitored. In the follow-ups at 30 and 22 years of the 1982 (n = 3,574) and 1993 (n = 3,780) cohorts, respectively, participants were examined, and trained psychologists applied the Mini-International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). Those individuals who met the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5) diagnostic criteria were defined as positive for ADHD. Poisson regression with robust variance adjustment was used to estimate the prevalence ratio (PR) adjusted for sex, maternal skin color, family income, maternal age, maternal schooling during pregnancy, maternal marital status, parity, and maternal smoking during pregnancy. The prevalence of adult ADHD was 4.4% and 4.5% in the 1982 and 1993 cohorts, respectively. The prevalence of ADHD was higher in those born with lower weight, but no linear trend was observed, and those born with weight between 3,000 and 3,499 grams (PR = 1.40; 95%CI: 1.05-1.86) had the highest risk. For gestational age, we observed an inversely proportional relationship for the presence of ADHD: preterm infants had a 33% higher risk (95%CI: 0.90-1.96) of being considered as having ADHD than those born at 39 or more weeks, but as the confidence interval included nullity, this association may have occurred at random. These results indicate that birth weight and gestational age may be associated with adult ADHD.


El presente estudio evaluó la asociación de las condiciones de nacimiento con el trastorno por déficit de atención con hiperactividad (TDAH) en adultos utilizando datos de dos cohortes de nacimiento de la ciudad de Pelotas. En 1982 y 1993 se identificaron todos los nacimientos de la ciudad y se les ha hecho un seguimiento prospectivo. En los seguimientos a los 30 y 22 años de las cohortes de 1982 (n = 3.574) y 1993 (n = 3.780), respectivamente, los participantes fueron examinados y psicólogos capacitados aplicaron la Mini-International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). Aquellas personas que cumplieron con los criterios de diagnóstico del Manual Diagnóstico y Estadístico de los Trastornos Mentales (DSM-5) se definieron como positivos para TDAH. Se utilizó la regresión de Poisson con ajuste robusto de la varianza para estimar la razón de prevalencia (RP) ajustada por sexo, color de piel materna, ingreso familiar, edad materna, educación materna en la gestación, estado civil materno, paridad y tabaquismo materno en la gestación. La prevalencia del TDAH en adultos fue de 4,4% y 4,5 %, en las cohortes de 1982 y 1993, respectivamente. La prevalencia de TDAH fue mayor en aquellos que nacieron con menor peso, pero no se observó una tendencia lineal, y aquellos que nacieron con peso entre 3.000 y 3.499 gramos (RP = 1,40; IC95%: 1,05-1,86) presentaron el mayor riesgo. Para la edad gestacional, se observó una relación inversamente proporcional para la presencia de TDAH, los niños prematuros presentaron un 33 % más de riesgo (IC95 %: 0,90-1,96), de ser considerado como teniendo TDAH que los nacidos con 39 o más semanas, pero como el intervalo de confianza incluyó la nulidad, esa asociación puede haber ocurrido al azar. Tales resultados indican que el peso al nacer y la edad gestacional pueden estar asociados con el TDAH en adultos.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(4): e00194121, 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1374826

RESUMO

We aimed to assess the proportion of the population in 133 Brazilian municipalities who - from March to August 2020 - had a health problem but failed to seek care or failed to attend to a health service for routine appointment or examination. We conducted a household survey from August 24-27 in 133 Brazilian cities by asking the subjects if, since the beginning of the COVID-19 pandemic in March 2020, they had suffered from a health problem but did not seek care or failed to attend to a routine or screening examination. Poisson regression was used for the analyses. We interviewed 33,250 subjects and 11.8% (95%CI: 11.4-12.1) reported that, since March 2020, they failed to seek care despite being ill, 17.3% (95%CI: 16.9-17.7) failed to attend to a routine or screening examination and 23.9% (95%CI: 23.4-24.4) reported one or both outcomes. Health service closure and fear of the COVID-19 infection were the main reasons for not seeking care. Women and the poorest were more likely to not look for a health service, despite having a health problem or a scheduled routine appointment. On the other hand, those subjects who self-identified as white were less likely to not look for a health service. The COVID-19 pandemic is more critical for the indigenous people and the poorest, and these people are also more likely to not seek care for other health conditions during the pandemic.


O estudo teve como objetivo avaliar a proporção da população de 133 cidades brasileiras que apresentou algum problema de saúde entre março e agosto de 2020, mas que deixou de procurar atendimento, ou que deixou de buscar um serviço de saúde para consultas ou exames de rotina. Foram realizadas entrevistas domiciliares entre 24 e 27 de agosto de 2020 em 133 áreas urbanas brasileiras. Perguntava-se aos indivíduos se, desde o início da pandemia de COVID-19 em março de 2020, haviam sofrido algum problema de saúde mais não haviam procurado atendimento, ou se haviam deixado de realizar consultas ou exames de rotina. A regressão de Poisson foi utilizada para as análises. Foram entrevistados 33.250 indivíduos, entre os quais 11,8% (IC95%: 11,4-12,1) relataram que desde março de 2020 haviam deixado de procurar atendimento apesar de estarem doentes, 17,3% (IC95%: 16,9-17,7) haviam deixado de comparecer a consultas de rotina ou triagem e 23,9% (IC95%: 23,4-24,4) relataram um ou ambos os desfechos. O fechamento dos serviços de saúde e o medo da infecção pelo SARS-CoV-2 foram os principais motivos para não buscar atendimento. As mulheres e os indivíduos com menor nível socioeconômico mostraram maior probabilidade de não procurarem serviços de saúde em caso de doença, ou de faltar a consultas de rotina previamente agendadas. Por outro lado, indivíduos que se identificavam como brancos eram menos propensos a deixar de procurar os serviços de saúde. A pandemia da COVID-19 está afetando mais duramente os indígenas e as pessoas com menor nível socioeconômico, que também são mais propensos a deixar de procurar atendimento para outras condições de saúde durante a pandemia.


Se realizó un estudio con el fin de evaluar la proporción de población en 133 ciudades brasileñas que -de marzo a agosto 2020- tuvieron un problema de salud, pero no consiguieron buscar cuidados, o presentarse en un servicio de salud para consultas de rutina o exámenes. Se llevó a cabo una encuesta domiciliaria entre el 24 y 27 de agosto en 133 áreas urbanas brasileñas. A los encuestados se les preguntó si, desde el principio de la pandemia de COVID-19 en marzo de 2020, habían sufrido algún problema de salud, pero no habían buscado asistencia, o no consiguieron presentarse a exámenes de rutina o de exploración. Se utilizó una regresión de Poisson para los análisis. Se entrevistó a 33.250 individuos, y un 11,8% (IC95%: 11,4-12,1) informaron que desde marzo de 2020 no consiguieron buscar asistencia, a pesar de estar enfermos, un 17,3% (IC95%: 16,9-17,7) no consiguieron presentarse a exámenes de rutina o visitas de exploración, y un 23,9% (IC95%: 23,4-24,4) informaron de uno o ambos resultados. El cierre de los servicios de salud y el miedo a contraer COVID-19 fueron las razones principales para no buscar cuidados. Las mujeres y aquellos que tenían un estatus socioeconómico bajo eran más propensos a no buscar asistencia sanitaria, tanto si tenían un problema médico, como para un chequeo rutinario o se saltaban una cita médica programada. Por otro lado, estas personas que se autoidentificaron como blancas eran menos propensas a no buscar asistencia sanitaria. La pandemia de COVID-19 está golpeando duramente a los indígenas y a quienes tienen un estatus socioeconómico bajo, y estas personas también son más propensas a no conseguir buscar asistencia sanitaria relacionada con otros problemas de salud durante la pandemia.


Assuntos
Humanos , Feminino , COVID-19/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Pandemias , Assistência Ambulatorial , SARS-CoV-2
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(4): e00093320, 2021. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1249419

RESUMO

Abstract: This paper describes the history, objectives and methods used by the nine Brazilian cohorts of the RPS Brazilian Birth Cohorts Consortium (Ribeirão Preto, Pelotas and São Luís) Common thematic axes are identified and the objectives, baseline periods, follow-up stages and representativity of the population studied are presented. The Consortium includes three birth cohorts from Ribeirão Preto, São Paulo State (1978/1979, 1994 and 2010), four from Pelotas, Rio Grande do Sul State (1982, 1993, 2004 and 2015), and two from São Luís, Maranhão State (1997 and 2010). The cohorts cover three regions of Brazil, from three distinct states, with marked socioeconomic, cultural and infrastructure differences. The cohorts were started at birth, except for the most recent one in each municipality, where mothers were recruited during pregnancy. The instruments for data collection have been refined in order to approach different exposures during the early phases of life and their long-term influence on the health-disease process. The investigators of the nine cohorts carried out perinatal studies and later studied human capital, mental health, nutrition and precursor signs of noncommunicable diseases. A total of 17,636 liveborns were recruited in Ribeirão Preto, 19,669 in Pelotas, and 7,659 in São Luís. In the studies starting during pregnancy, 1,400 pregnant women were interviewed in Ribeirão Preto, 3,199 in Pelotas, and 1,447 in São Luís. Different strategies were employed to reduce losses to follow-up. This research network allows the analysis of the incidence of diseases and the establishment of possible causal relations that might explain the health outcomes of these populations in order to contribute to the development of governmental actions and health policies more consistent with reality.


Resumo: O artigo descreve a história, objetivos e métodos utilizados pelas nove coortes do Consórcio RPS de Coortes de Nascimento. São identificados eixos temáticos comuns, com apresentação dos objetivos, anos de linha de base, fases de seguimento e representatividade das populações de estudo. O Consórcio inclui três coortes de nascimento de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo (1978/1979, 1994 e 2010), quatro de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul (1982, 1993, 2004 e 2015) e duas de São Luís, Estado do Maranhão (1997 e 2010). As coortes provêm de três regiões do Brasil, de três estados diferentes, com importantes diferenças socioeconômicas, culturais e de infraestrutura. As coortes foram iniciadas ao nascer dos participantes, exceto a mais recente em cada município, onde as mães foram recrutadas durante a gestação. Os instrumentos para a coleta de dados foram refinados para aproximar diferentes exposições na primeira infância e a influência, a longo prazo, no processo saúde-doença. Os investigadores das nove coortes realizaram estudos perinatais e depois examinaram o capital humano, saúde mental, nutrição e sinais percursores de doenças crônicas. Um total de 17.636 nascidos vivos foram recrutados em Ribeirão Preto, 19.669 em Pelotas e 7.659 em São Luís. Nas coortes que foram iniciadas durante a gestação, foram entrevistadas 1.400 gestantes em Ribeirão Preto, 3.199 em Pelotas e 1.447 em São Luís. Foram utilizadas diferentes estratégias para reduzir as perdas de seguimento. A rede de pesquisa do Consórcio permite analisar a incidência de doenças e identificar possíveis relações causais que podem explicar os desfechos de saúde nessas populações e contribuir para o desenvolvimento de medidas públicas e políticas de saúde que estejam mais de acordo com as respectivas realidades.


Resumen: El trabajo describe la historia, objetivos y métodos usados por nueve cohortes brasileñas del RPS Consorcio de Cohortes de Nacimiento. Se identificaron los ejes temáticos comunes y los objetivos, así como los periodos de referencia, la presentación del estadio de seguimiento y representatividad de la población estudiada. El consorcio incluye tres cohortes de nacimiento de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo (1978/1979, 1994 y 2010), cuatro de Pelotas, Estado del Rio Grande do Sul (1982, 1993, 2004 y 2015), y dos de São Luís, Estado del Maranhão (1997 y 2010). Las cohortes cubren tres regiones de Brasil, de tres estados distintos, con marcadas diferencias socioeconómicas, culturales y de infraestructura. Las cohortes comenzaron con el nacimiento, excepto para la más reciente en cada municipio, donde las madres fueron reclutadas durante la gestación. Los instrumentos para la recogida de datos han sido depurados, con el fin de realizar una aproximación a diferentes exposiciones durante las fases tempranas de la vida y su influencia a largo plazo en el proceso de salud-enfermedad. Se incluyeron a los investigadores de las nueve cohortes, donde se llevaron a cabo estudios perinatales, así como los recursos humanos analizados posteriormente, al igual que la salud mental, nutrición y signos precursores de enfermedades no comunicables. Un total de 17.636 nacidos vivos fueron reclutados en Ribeirão Preto, 19.669 en Pelotas, y 7.659 en São Luís. En los estudios que comenzaron durante el embarazo, 1.400 mujeres embarazadas fueron entrevistadas en Ribeirão Preto, 3.199 en Pelotas, y 1.447 en São Luís. Se usaron diferentes estrategias para reducir pérdidas, con el fin de realizar el seguimiento. Esta red de investigación permite el análisis de la incidencia de enfermedades y el establecimiento de posibles relaciones causales que podrían explicar los resultados de salud de estas poblaciones, con el fin de contribuir al desarrollo de acciones gubernamentales y políticas de salud más consistentes con la realidad.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Mães , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos de Coortes , Cidades
4.
Braz. j. infect. dis ; 25(4): 101601, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1339433

RESUMO

ABSTRACT Background: Large-scale epidemiological studies of seroprevalence of antibodies against SARS-CoV-2 often rely on point-of-care tests that provide immediate results to participants. Yet, little is known on how long rapid tests remain positive after the COVID-19 episode, or how much variability exists across different brands and even among batches of the same test. Methods: In November 2020, we assessed the sensitivity of three tests applied to 133 individuals with a previous positive PCR result between April and October. All subjects provided finger prick blood samples for two batches (A and B) of the Wondfo lateral-flow IgG/IgM test, and dried blood spot samples for the S-UFRJ ELISA test. Results: Overall sensitivity levels were 92.5% (95% CI 86.6-96.3), 63.2% (95% CI 54.4-71.4) and 33.8% (95% CI 25.9-42.5) for the S-UFRJ test, Wondfo A and Wondfo B tests, respectively. There was no evidence of a decline in the positivity of S-UFRJ with time since the diagnosis, but the two Wondfo batches showed sharp reductions to as low as 41.9% and 19.4%, respectively, for subjects with a positive PCR in June or earlier. Positive results for batch B of the rapid test were 35% to 54% lower than for batch A at any given month of diagnosis. Interpretation: Whereas the ELISA test showed high sensitivity and stability of results over the five months of the study, both batches of the rapid test showed substantial declines, with one of the batches consistently showing lower sensitivity levels than the other. ELISA tests based on dried-blood spots are an inexpensive alternative to rapid lateral-flow tests in large-scale epidemiological studies.


Assuntos
Humanos , Pessoas Mal Alojadas , Sífilis/epidemiologia , Infecções por HIV/epidemiologia , HIV-1 , Hepatite C/epidemiologia , Treponema pallidum , Brasil/epidemiologia , Anticorpos Anti-HIV , Estudos Soroepidemiológicos , Hepacivirus
5.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 1-11, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1352161

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the evolution of seropositivity in the State of Rio Grande do Sul, Brazil, through 10 consecutive surveys conducted between April 2020 and April 2021. METHODS Nine cities covering all regions of the State were studied, 500 households in each city. One resident in each household was randomly selected for testing. In survey rounds 1-8 we used the rapid WONDFO SARS-CoV-2 Antibody Test (Wondfo Biotech Co., Guangzhou, China). In rounds 9-10, we used a direct ELISA test that identifies IgG to the viral S protein (S-UFRJ). In terms of social distancing, individuals were asked three questions, from which we generated an exposure score using principal components analysis. RESULTS Antibody prevalence in early April 2020 was 0.07%, increasing to 10.0% in February 2021, and to 18.2% in April 2021. In round 10, self-reported whites showed the lowest seroprevalence (17.3%), while indigenous individuals presented the highest (44.4%). Seropositivity increased by 40% when comparing the most with the least exposed. CONCLUSIONS The proportion of the population already infected by SARS-Cov-2 in the state is still far from any perspective of herd immunity and the infection affects population groups in very different levels.


Assuntos
Humanos , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Brasil/epidemiologia , Estudos Soroepidemiológicos , Anticorpos Antivirais
6.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 42, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1280612

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the prevalence of SARS-CoV-2 antibodies and the adherence to measures of social distancing in children and adolescents studied in three national surveys conducted in Brazil between May-June 2020. METHODS Three national serological surveys were conducted in 133 sentinel cities located in all 27 Federative Units. Multistage probability sampling was used to select 250 individuals per city. The total sample size in age ranges 0-9 and 10-19 years old are of 4,263 and 8,024 individuals, respectively. Information on children or adolescents was gathered with a data collection app, and a rapid point-of-case test for SARS-CoV-2 was conducted on a finger prick blood sample. RESULTS The adjusted prevalence of antibodies was 2.9% (2.2-3.6) among children 0-9 years, 2.2% (1.8-2.6) among adolescents 10-19 years, and 3.0% (2.7-3.3) among adults 20+years. Prevalence of antibodies was higher among poor children and adolescents compared to those of rich families. Adherence to social distancing measures was seen in 72.4% (71.9-73.8) of families with children, 60.8% (59.6-61.9) for adolescents, and 57.4% (56.9-57.8) for adults. For not leaving the house except for essential matters the proportions were 81.7% (80.5-82.9), 70.6% (69.6-61.9), and 65.1% (64.7-65.5), respectively. Among children and adolescents, social distancing was strongly associated with socioeconomic status, being much higher in the better-off families. CONCLUSIONS The prevalence of antibodies against SARS-CoV-2 showed comparable levels among children, adolescents, and adults. Adherence to social distancing measures was more prevalent in children, followed by adolescents. There were important socioeconomic differences in the adherence to social distancing among children and adolescents.


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Adulto , COVID-19 , Brasil , Cidades , Distanciamento Físico , SARS-CoV-2
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(7): e00120320, 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1285841

RESUMO

Abstract: This study aimed to assess whether weight, length, and conditional growth during the first year are associated with glycemia and insulin resistance among young adults. A non-concurrent longitudinal design was used in the study. This is a population-based cohort study, composed of people aged from 22 to 28 years. We estimated z-scores from birth to the first year and the infants were classified as stunted, underweight, overweight, obese, wasted, and at risk of wasting, using cut-offs proposed by the World Health Organization (Child Growth Standards, 2006). Conditional weight and length gain variables were estimated. Glycemia, insulin, homeostasis model assessment of insulin resistance (HOMA-IR), and single point insulin sensitivity estimator (SPISE) were evaluated in adulthood. Multiple linear regressions that includes the variables associated with glycemia and insulin resistance were used. In total, 1,070 subjects were evaluated and glycemia in adulthood was higher among subjects who were wasted or at risk of wasting at 12 months (β coefficient = 2.77; 95%CI: 0.37; 5.21). In relation to normal weight, those subjects who were overweight at 12 months showed the lowest glycemia (β coefficient = -2.39; 95%CI: -4.32; -0.36). Conditional weight gain in the first year was negatively associated with glycemia in adulthood (β coefficient = -0.65; 95%CI: -1.23; -0.08). SPISE was higher among underweight subjects, and negatively associated with conditional relative weight gain and conditional linear growth in the first year. In conclusion, we found that undernutrition and suboptimal growth were associated with higher glycemia.


Resumen: El objetivo de este estudio fue evaluar si el peso, longitud y crecimiento condicionado durante el primer año está asociado con la glucemia y resistencia a la insulina entre adultos jóvenes. En el estudio se usó un diseño longitudinal no concurrente. Se trata de un estudio de cohorte con base poblacional, compuesto por individuos con una edad comprendida entre los 22 y 28 años de edad. Estimamos un puntaje z desde el nacimiento hasta el primer año y los niños fueron clasificados como: talla baja, con bajo peso, con sobrepeso, obesos, emaciados y con riesgo de emaciación, usando los cortes propuestos por la Organización Mundial de la Salud (Child Growth Standards, 2006). Se estimaron como variables tanto el aumento de peso condicionado, como la longitud. La glucemia, insulina, el modelo de homeostasis para evaluar la resistencia a la insulina (HOMA, en inglés) y el estimador de sensibilidad a la insulina de un solo punto (SPISE, en inglés) fueron evaluados en la etapa adulta. Usamos regresiones múltiples lineales que incluyen las variables significativamente asociadas con la glucemia y resistencia a la insulina. Se evaluaron a 1.070 individuos, la glucemia en la etapa adulta fue mayor entre individuos que estaban emaciados o con riesgo de emaciación a los 12 meses (coeficiente β = 2,77; IC95%: 0,37; 5,21). En relación con el peso normal, estos individuos que sufrían sobrepeso a los 12 meses mostraron la más baja glucemia (coeficiente β = -2,39; IC95%: -4,32; -0,36). El aumento de peso condicionado durante el primer año estuvo negativamente asociado con la glucemia en la etapa adulta (β coeficiente = -0,65; IC95%: -1,23; -0,08). El SPISE fue más alto entre los individuos con bajo peso, y estuvo negativamente asociado con el aumento relativo de peso condicionado y el crecimiento lineal condicionado durante el primer año. En conclusión, descubrimos que la desnutrición y crecimiento insuficiente estuvieron asociados con una glucemia más alta.


Resumo: O estudo teve como objetivo avaliar se o peso, estatura e crescimento condicional durante o primeiro ano de vida estão associados à glicemia e à resistência insulínica entre adultos jovens. O estudo usou um desenho longitudinal não concorrente. O estudo de coorte de base populacional analisou pessoas de idade entre 22 e 28 anos. Estimamos os escores-z desde o nascimento até o primeiro ano, e os lactentes foram classificados como: baixa estatura para idade, sobrepeso, obesidade, subnutrição e risco de subnutrição, usando os pontos de corte propostos pela Organização Mundial da Saúde (Child Growth Standards, 2006). Foram estimadas as variáveis de peso condicional e ganho de estatura. Foram avaliadas na vida adulta a glicemia, insulina e avaliação do modelo de homeostase da resistência à insulina (HOMA-IR, em inglês) e estimador de sensibilidade à insulina de ponto único (SPISE, em inglês). Utilizamos regressão linear multivariada, incluindo as variáveis com associação significativa com a glicemia e a resistência insulínica. Foram avaliados 1.070 indivíduos, e a glicemia na idade adulta foi maior naqueles com subnutrição ou riso de subnutrição aos 12 meses de idade (coeficiente β = 2,77; IC95%: 0,37; 5,21). Em relação ao peso normal, indivíduos com sobrepeso aos 12 meses mostraram a menor glicemia (coeficiente β = -2,39; IC95%: -4,32; -0,36). O ganho ponderal condicional no primeiro ano de vida mostrou associação negativa com glicemia na vida adulta (coeficiente β = -0,65; IC95%: -1,23; -0,08). O SPISE foi mais alto entre indivíduos subnutridos e mostrou associação negativa com o ganho ponderal condicional e o crescimento linear condicional no primeiro ano. Como conclusão, o estudo mostrou que a subnutrição e o crescimento baixo estiveram associados a glicemia mais elevada.


Assuntos
Humanos , Lactente , Adulto , Adulto Jovem , Resistência à Insulina , Desnutrição , Magreza , Brasil , Estudos de Coortes
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(8): e00167619, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1124331

RESUMO

Resumo: O objetivo foi estimar o efeito do acúmulo de risco decorrente da pobreza na perda dentária aos 31 anos. Foram utilizados dados longitudinais da coorte de nascidos vivos de 1982, na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Para a construção das variáveis de trajetória de renda, foram utilizados quatro pontos do tempo: nascimento, 15, 24 e 30 anos. Os fatores de confusão avaliados foram sexo, escolaridade materna, cor da pele da mãe e fumo aos 24 anos. Como potenciais mediadores, foram utilizados a trajetória de serviço odontológico e a cárie dentária baseada no Significant Index Caries (SIC). Para criação da variável de trajetória do modelo de acúmulo de risco, utilizou-se abordagem analítica de group-based trajectory modeling. O desfecho estudado foi o número de dentes perdidos aos 31 anos. A média de dentes perdidos aos 31 anos foi de 1,25 dente. No modelo de acúmulo de risco, após o ajuste para os confusores e mediadores, os indivíduos que estiveram pobres em um ou dois pontos do tempo apresentaram razão de risco - RR = 1,92 (IC95%: 1,40-2,63), e os que apresentaram três ou quatro episódios de pobreza apresentaram RR = 1,97 (IC95%: 1,24-3,13) para a perda dentária. Os resultados evidenciam o efeito do acúmulo de pobreza ao longo da vida na perda dentária. O efeito é ampliado entre os indivíduos que permaneceram mais tempo expostos à pobreza. As políticas públicas que visem a melhorar as condições de renda atuarão também na redução da perda dentária.


Abstract: The objective was to estimate the effect of accumulated risk from poverty and tooth loss at 31 years, using longitudinal data from the 1982 live birth cohort in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. The income trajectory variables were built with four time points: birth and 15, 24, and 30 years of age. Potential confounding factors were sex, maternal schooling, maternal skin color, and smoking at 24 years. Potential mediators used the history of dentistry services use and caries based on the Significant Index Caries (SIC). The trajectory variable in the accumulated risk model was created with group-based trajectory modeling. The target outcome was the number of missing teeth at 31 years. Mean number of missing teeth at 31 years was 1.25. In the accumulated risk model after adjusting for confounders and mediators, individuals that were poor at one or two time points showed risk ratio - RR = 1.92 (95%CI: 1.40-2.63), and those with three or four episodes of poverty showed RR = 1.97 (95%CI: 1.24-3.13) for tooth loss. The results highlight the effect of lifetime poverty on tooth loss. The effect was expanded in individuals that were exposed to poverty longer. Public policies aimed at improving income conditions also help reduce tooth loss.


Resumen: El objetivo fue estimar el efecto de la acumulación de riesgo, derivado de la pobreza, en la pérdida dental a los 31 años. Se utilizaron datos longitudinales de la cohorte de nacidos vivos de 1982, en la ciudad de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Para la construcción de las variables de trayectoria de renta se utilizaron cuatro puntos del tiempo: nacimiento, 15, 24 y 30 años. Los factores de confusión evaluados fueron: sexo, escolaridad materna, color de la piel de la madre y consumo de tabaco a los 24 años. Como potenciales mediadores se utilizó la trayectoria de servicios odontológicos y caries dental, basada en el Significant Index Caries (SIC). Para la creación de la variable de trayectoria del modelo de acumulación de riesgo se utilizó el abordaje analítico de group-based trajectory modeling. El resultado estudiado fue el número de dientes perdidos a los 31 años. La media de dientes perdidos a los 31 años fue 1,25 dientes. En el modelo de acumulación de riesgo, tras el ajuste para confusores y mediadores, los individuos que eran pobres en uno o dos puntos del tiempo presentaron razón de riesgo - RR = 1,92 (IC95%: 1,40-2,63) y quienes presentaron tres o cuatro episodios de pobreza presentaron RR = 1,97 (IC95%: 1,24-3,13) respecto a la pérdida dental. Los resultados evidencian el efecto de la acumulación de pobreza a lo largo de la vida en la pérdida dental. El efecto se amplía entre los individuos que permanecieron más tiempo expuestos a la pobreza. Las políticas públicas que tengan por objetivo mejorar las condiciones de renta actuarán también en la reducción de la pérdida dental.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Perda de Dente/etiologia , Perda de Dente/epidemiologia , Pobreza , Fatores Socioeconômicos , Tempo , Brasil/epidemiologia , Nascido Vivo
9.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 75, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | BBO, LILACS | ID: biblio-1127238

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To describe social distancing practices in nine municipalities of the state of Rio Grande do Sul, Brazil, stratified by gender, age, and educational attainment. METHODS Two sequential cross-sectional studies were conducted in the municipalities of Canoas, Caxias do Sul, Ijuí, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, and Uruguaiana to estimate the population prevalence of COVID-19. The study was designed to be representative of the urban population of these municipalities. A questionnaire including three questions about social distancing was also administered to the participants. Here, we present descriptive analyses of social distancing practices by subgroups and use chi-square tests for comparisons. RESULTS In terms of degree of social distancing, 25.8% of the interviewees reported being essentially isolated and 41.1% reported being quite isolated. 20.1% of respondents reported staying at home all the time, while 44.5% left only for essential activities. More than half of households reported receiving no visits from non-residents. Adults aged 20 to 59 reported the least social distancing, while more than 80% of participants aged 60 years or older reported being essentially isolated or quite isolated. Women reported more stringent distancing than men. Groups with higher educational attainment reported going out for daily activities more frequently. CONCLUSIONS The extremes of age are more protected by social distancing, but some groups remain highly exposed. This can be an important limiting factor in controlling progression of the COVID-19 pandemic.


RESUMO OBJETIVO Descrever práticas de distanciamento social em nove municípios do Rio Grande do Sul por sexo, idade, escolaridade e cidade. MÉTODOS Foram realizados dois estudos transversais sequenciais representativos da população urbana nos municípios de Canoas, Caxias do Sul, Ijuí, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria e Uruguaiana com o intuito de estimar a prevalência populacional de Covid-19. Foi aplicado questionário contendo três perguntas sobre distanciamento social, cujas práticas foram submetidas a análises descritivas por subgrupos. Os dados foram comparados por testes qui-quadrado. RESULTADOS Em termos de grau de distanciamento social, 25,8% dos entrevistados relataram estar praticamente isolados e 41,1% indicam praticar bastante distanciamento. Relataram ficar em casa o tempo todo 20,1% dos entrevistados, e 44,5% informam que saem apenas para atividades essenciais. Mais da metade dos domicílios não recebe visitas de não moradores. O grupo que relatou menos distanciamento social foi o de adultos entre 20 e 59 anos, enquanto mais de 80% dos entrevistados com 60 anos ou mais relataram estar praticamente isolados ou fazendo bastante distanciamento. As mulheres relataram fazer mais distanciamento que os homens, e os grupos de maior escolaridade foram os que relataram sair diariamente para atividades regulares com mais frequência. CONCLUSÕES Os grupos mais jovens e mais idosos estão mais protegidos pelo distanciamento social, mas há grupos bastante expostos, o que pode ser um limitador importante no controle da progressão da epidemia de Covid-19.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Pneumonia Viral/prevenção & controle , Isolamento Social , Controle de Doenças Transmissíveis/estatística & dados numéricos , Infecções por Coronavirus/prevenção & controle , Pandemias/prevenção & controle , Brasil , Estudos Transversais , Cidades , Betacoronavirus , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Pessoa de Meia-Idade
10.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(supl.1): 2395-2401, Mar. 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1101064

RESUMO

Resumo A COVID-19 é uma doença produzida pelo vírus SARS-CoV-2. Esse vírus se espalhou rapidamente pelo mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a classificar a COVID-19 como uma emergência de saúde internacional e, posteriormente, a declará-la uma pandemia. O número de casos confirmados, no dia 11 de abril de 2020, já passa de 1.700.000, porém esses dados não refletem a real prevalência de COVID-19 na população, visto que, em muitos países, os testes são quase que exclusivamente realizados em pessoas com sintomas, especialmente os mais graves. Para definir políticas de enfrentamento, é essencial dispor de dados sobre a prevalência real de infecção na população. Este estudo tem por objetivos avaliar a proporção de indivíduos já infectados pelo SARS-CoV-2 no Rio Grande do Sul, Brasil, analisar a velocidade de expansão da infecção e estimar o percentual de infectados com e sem sintomas. Serão realizados quatro inquéritos sorológicos repetidos a cada 15 dias, com amostragem probabilística de nove cidades sentinela, em todas as sub-regiões do Estado. As entrevistas e testes ocorrerão no âmbito domiciliar. Serão utilizados testes rápidos para detecção de anticorpos, validados previamente ao início da coleta de dados.


Abstract COVID-19, the disease produced by the virus SARS-CoV-2, has spread quickly throughout the world, leading the World Health Organization to first classify it as an international health emergency and, subsequently, declaring it pandemic. The number of confirmed cases, as April 11, surpassed 1,700,000, but this figure does not reflect the prevalence of COVID-19 in the population as, in many countries, tests are almost exclusively performed in people with symptoms, particularly severe cases. To properly assess the magnitude of the problem and to contribute to the design of evidence-based policies for fighting COVID-19, one must accurately estimate the population prevalence of infection. Our study is aimed at estimating the prevalence of infected individuals in the state of Rio Grande do Sul, Brazil, to document how fast the infection spreads, and to estimate the proportion of infected persons who present or presented symptoms, as well as the proportion of asymptomatic infections. Four repeated serological surveys will be conducted in probability samples of nine sentinel cities every two weeks. Tests will be performed in 4,500 participants in each survey, totaling18,000 interviews. Interviews and tests will be conducted at the participants' household. A rapid test for the detection of antibodies will be used; the test was validated prior to the beginning of the fieldwork.


Assuntos
Humanos , Pneumonia Viral/epidemiologia , Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Vigilância de Evento Sentinela , Técnicas de Laboratório Clínico/estatística & dados numéricos , Infecções Assintomáticas/epidemiologia , Pandemias , Betacoronavirus/imunologia , Pneumonia Viral/transmissão , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Infecções por Coronavirus , Infecções por Coronavirus/diagnóstico , Infecções por Coronavirus/transmissão , Técnicas de Laboratório Clínico/métodos , Técnicas de Laboratório Clínico/ética , Betacoronavirus , Anticorpos Antivirais/sangue
11.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(2): e00122018, 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-984143

RESUMO

This study aimed at assessing the association of breastfeeding with maternal body mass index (BMI), waist circumference, fat mass index, fat free mass index, android/gynoid fat ratio and bone mineral density. In 1982, the maternity hospitals in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil, were daily visited and all live births were identified and examined. These subjects underwent follow-up for several times. At 30 years of age, the participants were interviewed and examined. Parous women provided information on parity and duration of breastfeeding. Multiple linear regression was used in the multivariate analysis, controlling for genomic ancestry, family income, schooling and smoking at 2004-2005. After controlling for confounding factors, breastfeeding was inversely associated with BMI and fat mass index, whereas breastfeeding per live birth was negatively associated with BMI, waist circumference and fat mass index. Women who had had a child in the last 5 years and had breastfed, showed lower BMI (β = -2.12, 95%CI: -4.2; -0.1), waist circumference (β = -4.46, 95%CI: -8.3; -0.6) and fat mass index (β = -1.79, 95%CI: -3.3; -0.3), whereas no association was observed among those whose last childbirth was > 5 years, but the p-value for the tests of interaction were > 0.05. Our findings suggest that breastfeeding is associated with lower BMI and other adiposity measures, mostly in the first years after delivery. Besides that, it has no negative impact on bone mineral density.


Este estudo teve por objetivo avaliar a associação entre aleitamento materno e índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura, índice de massa gorda, índice de massa magra, razão de gordura andróide/ginóide e densidade mineral óssea maternos. Em 1982, as maternidades de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, foram visitadas diariamente e todos os nascidos vivos foram identificados e examinados. Essas pessoas foram seguidas em diversos momentos. Aos 30 anos de idade, as participantes foram entrevistadas e examinadas. As que haviam dado à luz forneceram informação sobre paridade e duração do aleitamento materno. Usamos regressão múltipla linear na análise multivariada, controlando por ancestralidade genômica, renda familiar, escolaridade e tabagismo em 2004-2005. Após controlar por fatores de confundimento, o aleitamento materno estava inversamente associado ao IMC e índice de massa gorda, enquanto o aleitamento materno por nascido vivo estava negativamente associado ao IMC, circunferência da cintura e índice de massa gorda. Mulheres que haviam dado à luz nos últimos 5 anos e que haviam amamentado apresentaram IMC (β = -2,12, IC95%: -4,2; -0,1), circunferência da cintura (β = -4,46, IC95%: -8,3; -0,6) e índice de massa gorda (β = -1,79, IC95%: -3,3; -0,3) mais baixos. Nenhuma associação foi observada entre aquelas cujo último parto havia sido > 5 anos, mas o valor de p dos testes de interação foi > 0,05. Nossos resultados sugerem que o aleitamento materno está associado a valores mais baixos de IMC e de outras medidas de adiposidade, especialmente nos primeiros anos após o parto. Adicionalmente, o aleitamento não tem impacto negativo sobre a densidade mineral óssea.


El objetivo de este estudio fue evaluar la asociación entre lactancia materna, índice de masa corporal (IMC), perímetro de cintura, índice de grasa corporal, índice de masa libre de grasa, proporción de grasa en hombres/mujeres y densidad mineral ósea. En 1982, se visitaron diariamente hospitales maternales en Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, y se identificaron y examinaron todos los nacimientos vivos. A estos últimos se les realizó un seguimiento en varias ocasiones. Se entrevistó y examinó a madres con 30 años de edad. Las mujeres con hijos proporcionaron información en paridad y duración de la lactancia. Se usó una regresión múltiple lineal en el análisis multivariado, controlando la ascendencia genómica, los ingresos por hogar, la escolaridad y ser fumador en 2004-2005. Tras controlar los factores de confusión, la lactancia estuvo inversamente asociada con el IMC y el índice de grasa corporal, mientras que la lactancia en nacimientos vivos estuvo negativamente asociada con el IMC, el perímetro de cintura y el índice de masa corporal. Las mujeres que tuvieron un niño en los últimos 5 años, y habían amamantado alguna vez, tuvieron un menor IMC (β = -2,12, IC95%: -4,2; -0,1), perímetro de cintura (β = -4,46, IC95%: -8,3; -0,6) e índice de grasa corporal (β = -1,79, C95%: -3,3; -0,3), mientras que no se observó ninguna asociación entre quienes tuvieron el último parto en > 5 años, pero el valor de p para las pruebas de interacción fue > 0,05. Nuestros resultados plantean que la lactancia materna está asociada con el IMC y otras medidas de adiposidad, la mayor parte durante los primeros años tras el parto. Asimismo, no tuvo impacto negativo en la densidad mineral ósea.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Composição Corporal/fisiologia , Aleitamento Materno , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Índice de Massa Corporal , Inquéritos e Questionários , Estudos de Coortes , Adiposidade/fisiologia , Circunferência da Cintura/fisiologia
12.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(supl.3): e00181318, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1019649

RESUMO

Resumo: Este estudo avalia a atenção pré-natal de mulheres indígenas com idades entre 14-49 anos, com filhos menores de 60 meses no Brasil. O Primeiro Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas avaliou 3.967 mulheres que atendiam a tais requisitos, sendo 41,3% da Região Norte; 21,2% do Centro-oeste; 22,2% do Nordeste; e 15% do Sul/Sudeste. O pré-natal foi ofertado a 3.437 (86,6%) delas. A Região Norte registrou a maior proporção de mulheres que não fizeram pré-natal. A cobertura alcançada foi de 90,4%, mas somente cerca de 30% iniciaram o pré-natal no 1º trimestre e apenas 60% das elegíveis foram vacinadas contra difteria e tétano. Somente 16% das gestantes indígenas realizaram 7 ou mais consultas de pré-natal. Ter acesso a pelo menos um cuidado clínico-obstétrico foi observado em cerca de 97% dos registros, exceto exame de mamas (63%). Foi baixa a solicitação de exames (glicemia 53,6%, urina 53%, hemograma 56,9%, citologia oncótica 12,9%, teste de sífilis 57,6%, sorologia para HIV 44,2%, hepatite B 53,6%, rubéola 21,4% e toxoplasmose 32,6%) e prescrição de sulfato ferroso (44,1%). No conjunto, a proporção de solicitações de exames laboratoriais preconizados não ultrapassou 53%. Os percentuais de realização das ações do pré-natal das indígenas são mais baixos que os encontrados para mulheres não indígenas no conjunto do território nacional, e até mesmo para as residentes em regiões de elevada vulnerabilidade social e baixa cobertura assistencial como a Amazônia Legal e o Nordeste. Os resultados reafirmam a persistência de desigualdades étnico-raciais que comprometem a saúde e o bem-estar de mães indígenas.


Abstract: This study assesses prenatal care for indigenous women 14-49 years of age with children under five years of age in Brazil. The First National Survey of Indigenous People's Health and Nutrition assessed 3,967 women who met these criteria, of whom 41.3% in the North, 21.2% in the Central, 22.2% in the Northeast, and 15% in the South/Southeast. Prenatal care was offered to 3,437 (86.6%) of these women. The North of Brazil showed the highest proportion of indigenous women who did not receive prenatal care. Coverage was 90.4%, but only some 30% began prenatal care in the first trimester, and only 60% of the eligible women were vaccinated for diphtheria and tetanus. Only 16% of indigenous pregnant women had seven or more prenatal visits. Access to at least one clinical-obstetric consultation was found in 97% of the records, except for breast examination (63%). Laboratory test rates were low (blood glucose 53.6%, urinalysis 53%, complete blood count 56.9%, Pap smear 12.9%, syphilis test 57.6%, HIV serology 44.2%, hepatitis B 53.6%, rubella 21.4%, and toxoplasmosis 32.6%), as was prescription of ferrous sulfate (44.1%). As a whole, the proportion of orders for recommended laboratory tests was only 53%. The percentages of prenatal care procedures for indigenous women are lower than for non-indigenous Brazilian women as a whole, and are even lower than among women in regions with high social vulnerability and low healthcare coverage, like the Legal Amazonia and the Northeast. The results confirm the persistence of ethnic-racial inequalities that compromise the health and well-being of indigenous mothers.


Resumen: Este estudio evalúa la atención prenatal a mujeres indígenas con edades comprendidas entre los 14-49 años, con hijos menores de 60 meses en Brasil. La Primera Encuesta Nacional de Salud y Nutrición de los Pueblos Indígenas evaluó a 3.967 mujeres que reunían tales requisitos, procediendo un 41,3% de la Región Norte; un 21,2% del Centro-oeste; un 22,2% del Nordeste; y un 15% del Sur/Sudeste. El servicio prenatal se le ofreció a 3.437 (86,6%) de ellas. La Región Norte registró la mayor proporción de mujeres que no realizaron el seguimiento prenatal. La cobertura alcanzada fue de un 90,4%, pero solamente cerca de un 30% comenzaron el seguimiento prenatal durante el primer trimestre y sólo un 60% de las elegibles fueron vacunadas contra la difteria y tétanos. Solamente un 16% de las gestantes indígenas realizaron 7 o más consultas de prenatal. Alrededor de un 97% de los registros se observó que tuvieron acceso a por lo menos un cuidado clínico-obstétrico, excepto el examen de mamas (63%). Fue baja la solicitud de exámenes (glucemia 53,6%, orina 53%, hemograma 56,9%, citología oncológica 12,9%, test de sífilis 57,6%, serología para VIH 44,2%, hepatitis B 53,6%, rubeola 21,4% y toxoplasmosis un 32,6%) y la prescripción de sulfato ferroso (44,1%). En conjunto, la proporción de solicitudes de exámenes de laboratorio previstos no sobrepasó el 53%. Los porcentajes de realización de acciones del seguimiento prenatal por parte de las indígenas son más bajos que los encontrados en mujeres no indígenas, en el conjunto del territorio nacional, y hasta incluso en comparación con las residentes en regiones de elevada vulnerabilidad social y baja cobertura asistencial como la Amazonia Legal y el Nordeste. Los resultados reafirman la persistencia de desigualdades étnico-raciales que comprometen la salud y el bienestar de las madres indígenas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Avaliação de Programas e Projetos de Saúde/estatística & dados numéricos , Indígenas Sul-Americanos/estatística & dados numéricos , Pesquisas sobre Atenção à Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais , Disparidades em Assistência à Saúde/etnologia , Disparidades em Assistência à Saúde/estatística & dados numéricos , Registros de Saúde Pessoal , Pessoa de Meia-Idade
13.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-903483

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: To investigate how stressful life events and social support relate to central adiposity in Southern Brazil. METHODS: Data included information from 802 participants in the 1982 Pelotas Birth Cohort that was collect in 2004-2005 and 2006. Stratifying by sex, we studied self-reported stressful life events during the year before 2004-2005 in relation to change in waist circumference between 2004-2005 and 2006 and waist-to-hip ratio in 2006, using both bivariate and multivariate linear regression models. RESULTS: In adjusted models, the experience of stressful life events during the year before 2004-2005 predicted a change in waist circumference in 2006 in men and a change in both waist-to-hip ratio in 2006 and waist circumference between 2004-2005 and 2006 in women. Men who experienced two or more stressful events had on average a one centimeter increase in their waist circumference between 2004-2005 and 2006 (β = 0.97, 95%CI 0.02-1.92), compared to those reporting no stressful events. For women, those who had one and those who had two or more stressful life events had over a 1 cm increase in their waist circumference from 2004-2005 to 2006 (β = 1.37, 95%CI 0.17-2.54; β = 1.26, 95%CI 0.11-2.40, respectively), compared to those who did not experience any stressful event. For both sexes, social support level was not significantly related to either waist-to-hip ratio or change in waist circumference, and it did not modify the association between stress and central adiposity. CONCLUSIONS: The experience of more than one stressful life event was associated with distinct indicators of central adiposity for men versus women.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Estresse Psicológico/complicações , Adiposidade , Obesidade Abdominal/psicologia , Acontecimentos que Mudam a Vida , Brasil , Índice de Massa Corporal , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Relação Cintura-Quadril , Circunferência da Cintura
14.
Cad. saúde pública ; 31(9): 2017-2025, Set. 2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-765119

RESUMO

Este trabalho analisou a prevalência de excesso de peso e obesidade na adolescência e idade adulta em indivíduos pertencentes a coorte de nascimentos de 1982, da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, segundo características sociais e demográficas. Em 1982, os nascimentos hospitalares que ocorreram na cidade de Pelotas foram identificados e os nascidos vivos (n = 5.914) cuja família residia na zona urbana da cidade têm sido acompanhados. No presente estudo, foram utilizados dados coletados aos 15, 18, 23 e 30 anos. Nas mulheres, a prevalência de excesso de peso aumentou de 23,6% aos 15 anos para 52,4% aos 30 anos, enquanto para a obesidade aumentou de 6,6% para 23,8%. Nos homens, o excesso de peso passou de 22,9% para 62,9%, enquanto para a obesidade o incremento foi de 7,5% para 22,1%. O incremento de excesso de peso e obesidade foi maior entre indivíduos com menor nível socioeconômico em ambos os sexos, o que pode levar ao aumento da desigualdade na ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis.


This study assessed the prevalence of overweight and obesity in adolescence and adulthood among subjects enrolled in the 1982 Pelotas Birth Cohort, Rio Grande do Sul State, Brazil, according to social and demographic characteristics. In 1982, hospital births in Pelotas were identified and all live born infants (n = 5,914) were examined and have been followed since. The data were collected at 15, 18, 23, and 30 years of age. In women, prevalence of overweight increased from 23.6% at 15 years to 52.4% at 30 years of age, while obesity increased from 6.6% to 23.8%. In men, overweight increased from 22.9% to 62.9%, and obesity from 7.5% to 22.1%. Overweight and obesity increased more among individuals of both sexes with lower socioeconomic status, which can lead to more inequality in the occurrence of chronic diseases.


Este estudio examinó la prevalencia de exceso de peso y obesidad en la adolescencia y la edad adulta en los individuos de la cohorte de nacimientos de 1982, de la ciudad de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, de acuerdo a características sociales y demográficas. En 1982, se identificaron los nacimientos hospitalarios ocurridos en Pelotas y nacidos vivos (n = 5.914), a cuya familia residente en la zona urbana de la ciudad se le realizó un seguimiento. En este estudio se utilizaron los datos recogidos a los 15, 18, 23 y 30 años. En las mujeres, la prevalencia de exceso de peso aumentó de 23,6% a los 15 años a 52,4% a los 30 años, mientras que para la obesidad el aumento fue de un 6,6% a un 23,8%. En los hombres, el exceso de peso aumentó de un 22,9% a un 62,9%, mientras que para la obesidad, el aumento fue de un 7,5% a un 22,1%. El incremento de sobrepeso y obesidad fue mayor entre las personas con menor nivel socioeconómico en ambos sexos, lo que puede conducir a una mayor desigualdad en la aparición de enfermedades crónicas no transmisibles.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Obesidade/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Avaliação Nutricional , Sobrepeso/epidemiologia , Prevalência , Inquéritos e Questionários , População Urbana
15.
Artigo em Inglês | IMSEAR | ID: sea-174263

RESUMO

Millions of children live in Brazil’s semi-arid region, one of the most socially-deprived areas of the country, where undernutrition co-exists with obesity as a consequence of the nutrition transition. There is evidence that childhood obesity predisposes adult obesity and, thus, that obesity should be prevented as early as possible. Some studies have shown that breastfeeding is a protective factor against overweight and obesity while other studies have not found this association. There have been few studies on this association in developing countries and of children below two years of age. The present study aimed to investigate whether children exposed to exclusive breastfeeding for ≥6 months showed a lower prevalence of overweight in the second year of life, based on a probability sample of 2,209 children (aged 12 to 24 months). The dependent variable was overweight, defined as weight-for-length z-scores of >2, based on the WHO 2006 standard while the independent variable was exclusive breastfeeding (≥6 months). The prevalence ratio (PR) and its 95% CI were estimated using Poisson regression with robust adjustment of variance. After adjusting for potential confounding factors (socioeconomic, demographic and health-related variables), children on exclusive breastfeeding for ≥6 months showed a lower prevalence of overweight (5.7% vs 9.1%, PR 0.62, 95% CI 0.45-0.89). It was found that exclusive breastfeeding for six months or more is a protective factor against overweight in children in the second year of life living in the Brazilian semi-arid region.

16.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-962142

RESUMO

OBJECTIVE To evaluate the consumption of ultra-processed foods, its associated factors, and its influence on nutrient intake in young adults.METHODS In 2004-2005, the individuals belonging to the Pelotas birth cohort of 1982 were identified for a home interview. A total of 4,297 individuals were interviewed and 4,202 individuals were included in the study (follow-up rate of 77.4%). Diet was assessed using a questionnaire on dietary intake and the percentage of daily caloric intake attributed to ultra-processed foods as well as the intake of macro- and micronutrients were estimated. The association between cohort characteristics and the consumption of ultra-processed foods was assessed using linear regression. Analysis of variance and Pearson's Chi-square test were used to evaluate the association between the quintiles of the consumption of ultra-processed food, nutrient intake and adequacy of nutrient intake, respectively.RESULTS The consumption of ultra-processed foods corresponded to 51.2% of the total caloric intake. The consumption of ultra-processed foods was higher among women, individuals with higher education, and individuals who were never poor and eutrophic. The increased consumption of ultra-processed foods was positively correlated with the consumption of fat, cholesterol, sodium, iron, calcium, and calories (p < 0.001) and was negatively correlated with the consumption of carbohydrates, protein, and dietary fiber (p < 0.001).CONCLUSIONS The high consumption of ultra-processed foods and its positive correlation with the intake of sodium, cholesterol, and fats underscores the need to perform interventions aimed at decreasing the intake of this food group.


OBJETIVO Avaliar o consumo de alimentos ultraprocessados, os fatores associados e a sua influência na ingestão de nutrientes em adultos jovens.MÉTODOS Em 2004-2005, os participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 1982 foram identificados para entrevista domiciliar. Foram entrevistados 4.297 indivíduos (taxa de acompanhamento de 77,4%) e incluídos no estudo 4.202. O consumo alimentar foi avaliado por meio de questionário de frequência alimentar e estimada a proporção da ingestão calórica diária atribuída aos alimentos ultraprocessados, bem como a ingestão de macro e micronutrientes. A associação entre características dos indivíduos e consumo de alimentos ultraprocessados foi avaliada utilizando-se regressão linear. A análise de variância e o teste Qui-quadrado de Pearson foram utilizados na associação entre quintis de consumo de alimentos ultraprocessados, ingestão e na adequação da ingestão de nutrientes, respectivamente.RESULTADOS O consumo de alimentos ultraprocessados contribuiu com 51,2% das calorias totais ingeridas. A ingestão de alimentos ultraprocessados foi maior entre indivíduos: do sexo feminino; de maior escolaridade; que nunca foram pobres e eutróficos. Maior consumo de alimentos ultraprocessados foi positivamente associado ao consumo de gorduras, colesterol, sódio, ferro, cálcio e calorias (p < 0,001) e negativamente associado ao consumo de carboidratos, proteínas e fibras alimentares (p < 0,001).CONCLUSÕES O elevado consumo de alimentos ultraprocessados e sua relação positiva com a ingestão de sódio, colesterol e gorduras chama a atenção para a realização de intervenções visando a redução da ingestão desse grupo de alimentos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Doença Crônica/prevenção & controle , Comportamento Alimentar , Manipulação de Alimentos , Obesidade/etiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Ingestão de Energia , Fatores Sexuais , Estado Nutricional , Fast Foods , Valor Nutritivo , Obesidade/prevenção & controle
17.
Braz. dent. j ; 25(2): 87-89, Mar-Apr/2014.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-719223

RESUMO

Periodontal disease is ranked among the 10 most prevalent chronic diseases worldwide, and is considered a major public health problem. Its etiology has been associated with local and general conditions that could interfere in the host immune response. Obesity, like periodontal disease, has emerged as a prevalent chronic disease in high-, low- and medium-income countries, recognized as risk factor for cardiovascular disease and cancer. A relationship between periodontal health and obesity may exist, but the mechanism that would explain this association remains unclear. Life-course epidemiology could be a useful instrument to investigate a casual association between early exposures and later outcomes, being appropriate for understanding the establishment of chronic conditions. This approach comprehends different theories, considering the time, the duration and the intensity of early exposition, and its impact on the development of chronic diseases in later life. Thus, the aim of this study is to hypothesize the different life-course epidemiology theories to explain the possible association between periodontal health and nutritional status in adulthood.


As doenças periodontais apresentam-se entre as dez doenças crônicas mais prevalentes mundialmente, sendo consideradas um relevante problema de saúde pública. Sua etiologia tem sido associada com fatores locais e com fatores sistêmicos que poderiam influenciar na resposta imune do hospedeiro. A obesidade, de forma semelhante à doença periodontal, emergiu como uma doença crônica altamente prevalente, tanto em países de alta renda, como em países de média e de baixa renda, sendo considerada um conhecido fator de risco às doenças cardiovasculares e ao câncer. Há uma possível relação entre as doenças periodontais e a obesidade, mas os mecanismos envolvidos nesta associação permanecem desconhecidos. A epidemiologia do ciclo vital pode ser considerada um eficiente instrumento para investigar associações causais entre exposições precoces e desfechos tardios, sendo apropriada para a compreensão do estabelecimento de doenças crônicas. Esta abordagem abrange diferentes teorias, considerando o tempo, a duração e a intensidade da exposição, e o seu impacto no desenvolvimento de doenças crônicas em fases tardias da vida. Assim, o objetivo deste estudo é fazer hipóteses sobre as diferentes teorias da epidemiologia do ciclo vital para explicar a possível associação entre a saúde periodontal e o estado nutricional na vida adulta.


Assuntos
Humanos , Acontecimentos que Mudam a Vida , Obesidade/complicações , Doenças Periodontais/complicações , Fatores de Risco
18.
Rev. saúde pública ; 47(5): 992-1003, out. 2013. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-700215

RESUMO

OBJETIVO Estimar a prevalência de nascimentos pré-termo por faixas de peso ao nascer e obter uma equação para correção de estimativas. MÉTODOS Revisão sistemática da literatura nacional, de 1990 a 2012, para identificar estudos com coleta primária de informações sobre peso ao nascer e idade gestacional. Foram selecionados 12 que contribuíram com tabulações da prevalência de nascimentos pré-termo para faixas de 100 g de peso ao nascer. Os resultados desses estudos foram combinados pelo método de polinômios fracionais, sendo obtidas curvas separadas para meninos e meninas, comparadas com os resultados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos para os anos 2000, 2005, 2010 e 2011. RESULTADOS As estimativas da prevalência de nascimentos pré-termo, obtidas a partir dos estudos primários, foram superiores às do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos para praticamente todas as faixas de peso ao nascer. A prevalência relatada pelo Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos foi de 7,1% em 2010, cerca de 38% menor do que a estimativa de 11,7% obtida com a equação de correção. CONCLUSÕES Os dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos quanto à prevalência de nascimento pré-termo não refletem a verdadeira dimensão da prematuridade no Brasil. Assim sendo, para sua utilização, será necessária a aplicação do fator de correção, conforme proposto. .


OBJETIVO Estimar la prevalencia de nacimientos pre-término por rangos de peso al nacer y obtener una ecuación para corrección de estimaciones. MÉTODOS Revisión sistemática de la literatura nacional, de 1990 a 2012, para identificar estudios con colecta primaria de informaciones sobre peso al nacer y edad de gestación. Se seleccionaron 12 que contribuyeron con tabulaciones de la prevalencia de nacimientos pre-término para grupos de 100 g de peso al nacer. Los resultados de estos estudios fueron combinados por el método de polinomios fraccionales siendo obtenidas curvas separadas para niños y niñas, comparadas con los resultados del Sistema de Informaciones sobre Nacidos Vivos para los años 2000, 2005, 2010 y 2011. RESULTADOS Las estimaciones de la prevalencia de nacimientos pre-término, obtenidas a partir de los estudios primarios, fueron superiores a las del Sistema de Informaciones sobre Nacidos Vivos para prácticamente todos los grupos de peso al nacer. La prevalencia relatada por el Sistema de Informaciones sobre Nacidos Vivos fue de 7,1% en 2010, cerca de 38% menor que la estimativa de 11,7% obtenida con la ecuación de corrección. CONCLUSIONES Los datos del Sistema de Informaciones sobre Nacidos Vivos sobre prevalencia de nacimiento pre-término no reflejan la verdadera dimensión de la prematuridad en Brasil. Siendo así, para su utilización, será necesaria la aplicación del factor de corrección, conforme propuesto. .


OBJECTIVE To estimate the prevalence of preterm birth by categories of birth weight, and to obtain an equation to correct the estimates. METHODS Systematic review of the Brazilian literature published from 1990 to 2012, to identify studies with primary collection of data on birth weight and gestational age. Twelve studies were selected and contributed for tabulations of preterm prevalence according to 100 g birth weight categories. These results were combined using sex-specific fractional polynomial equations and the resulting curves were compared with results from the Live Birth Information System for the years 2000, 2005, 2010 and 2011. RESULTS For all birth weight categories, preterm prevalence estimates based on primary studies had a higher prevalence than those of the the Live Birth Information System. The prevalence reported by the Live Birth Information System was of 7.2% in 2010, about 38.0% lower than the estimated prevalence of 11.7% obtained with the correctional equation. CONCLUSIONS Information reported by the Live Birth Information System on preterm prevalence does not reflect the true magnitude of the problem in Brazil, and should not be used without the correction factors proposed in the present analyses. .


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Peso ao Nascer , Idade Gestacional , Nascimento Prematuro/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Razão de Masculinidade
19.
J Biosci ; 2011 Dec; 36 (5): 823-831
Artigo em Inglês | IMSEAR | ID: sea-161616

RESUMO

Arg72Pro SNP of p53 has been associated with many types of cancer as well as with survival and longevity. We evaluated the Arg72Pro SNP frequencies of a Brazilian birth cohort and their association with current, demographic and birth epidemiological parameters available. In 1982, all hospital births of Pelotas, southern Brazil, were identified and studied prospectively. In 2004–5, blood samples were collected and DNA extracted. PCR-RFLP was used to genotype the Arg72Pro SNP in 3794 individual samples of the Brazil birth cohort and DNA sequencing was performed to confirm the genotypes. The genotype distribution, which was in Hardy–Weinberg equilibrium, showed a predominance of the arginine amino acid with a frequency of 46.9% Arg/Arg, 42.2% Arg/Pro and 10.9% Pro/Pro. The allele frequency was 0.68 of Arginine and 0.32 of Proline. The Arg72Pro SNP genotype and allelic frequency were related to skin colour where proline amino acid was observed more among black subjects, while arginine amino acid was observed more among white subjects. The individuals without family history of cancer and those with low birth weight were associated with arginine amino acid. The Arg72Pro SNP was strongly associated with important epidemiological variables confirming that genetic profiles on cohort studies can improve our understanding of the susceptibility of diseases and its risk factors.

20.
Cad. saúde pública ; 27(8): 1569-1580, ago. 2011. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-596969

RESUMO

The aim of this study was to describe the methodology and results of oral health studies nested in a birth cohort in Pelotas, Southern Brazil. For the oral health studies a sub-sample (n = 900) was selected from the cohort and dental examinations and interviews were performed at ages 15 (n = 888) and 24 years (n = 720; 81.1 percent). Data collection included dental outcomes, dental care, oral health behaviors, and use of dental services. Mean DMF-T varied from 5.1 (SD = 3.8) to 5.6 (SD = 4.1) in the study period. The proportion of individuals with at least one filled tooth increased from 51.9 percent to more than 70 percent. Individuals who had always been poor used dental services less and had fewer healthy teeth on average than those who had never been poor. Individuals with decreasing or increasing family income trajectories showed intermediate values. An increase was seen in the number of healthy teeth from age 15 to 24 only among those who had never been poor. A history of at least one experience with poverty had a negative impact on oral health in adulthood.


Descreveu-se a metodologia e os resultados dos estudos de saúde bucal em uma coorte de nascimentos. Em 1997, uma amostra da coorte de nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, (n = 900) foi sorteada para o estudo de saúde bucal (15 anos) e os mesmos indivíduos foram novamente investigados aos 24 anos. Agravos bucais, cuidados com a saúde bucal e uso de serviços odontológicos foram avaliados. Participaram do estudo 888 adolescentes aos 15 anos e 720 (81,1 por cento) aos 24. O índice CPO-D médio variou de 5,1 (DP = 3,8) a 5,6 (DP = 4,1) no período. Ter pelo menos um dente restaurado passou de 51,9 por cento aos 15 anos para mais de 70 por cento aos 24. A proporção do uso de serviços e a média de dentes saudáveis foram menores dentre os sempre pobres quando comparados àqueles nunca pobres. Indivíduos com trajetórias econômicas descendente ou ascendente tiveram valores intermediários. Aumento de dentes saudáveis dos 15 aos 24 anos foi observado apenas dentre aqueles nunca pobres. Apresentar pelo menos um episódio de pobreza ao longo da vida impactou na saúde bucal na vida adulta.


Assuntos
Adolescente , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Inquéritos de Saúde Bucal/métodos , Saúde Bucal/estatística & dados numéricos , Fatores Etários , Brasil , Serviços de Saúde Bucal , Índice CPO , Estudos Longitudinais , Fatores Socioeconômicos , Estatísticas não Paramétricas , Doenças Dentárias
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA